21 de março de 2016

Páscoa das Mamães Antenadas

 
 
Dia 13 de março tivemos nosso encontro das Mamães Antenadas. Fomos comemorar a Páscoa com um café da manhã em família. O Espaço Curumim foi o lugar que nos proporcionou uma manhã deliciosa, em contato com a natureza e muita liberdade para as crianças. O Curumim é um espaço de convívio para crianças, uma Casa de Brincar. A proposta do Curumim é oferecer um espaço de convívio lúdico entre crianças, onde, através de atividades livres e dirigidas, pautadas essencialmente, no repertório de brincadeiras tradicionais e no contato com a natureza, criam oportunidades para as crianças brincarem e se relacionarem. O cuidado com os aspectos individuais de cada criança é respeitado, para que o trabalho seja conduzido em atenção a cada criança em seu processo individual. As brincadeiras e a música são utilizadas como forma de interação, socialização e muita diversão.
 
O Espaço foi decorado por Lorena, As Festas de Manuca. Com suas produções sustentáveis, Lore preparou um ambiente lindo com detalhes que remetiam ao nosso tema que era a Páscoa. As crianças amaram a produção. Seus coelhinhos e as pegadas dos coelhos foram a atração. E o que falar daqueles bolos da Vai Ter Bolo Artesanal?? Deliciososss!! Até hoje sonho com aquelas maravilhas, rss!! A Dalu Lojinha nos presenteou com lembrancinhas fofas recheadas de chocolates! E aí estão as fotos do nosso encontro registradas pela Senhoritas Fotografia.
 
 

 

                                     

 
 
 
 
 

 
 

 




 
 
 
 



Parceiros:
Espaço Curumim
As festas de Manuca
Vai ter bolo artesanal
Dalu Lojinha
Senhoritas Fotografia
 

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29 de fevereiro de 2016

Ideias para bolos da Peppa Pig

Ultimamente meu programa preferido é a Peppa Pig. Por que será? Rss. Bela é fascinada na Peppa e no "jorge". Então a mamãe não pode deixar de acompanhar. Como o níver dela está chegando, pensei em fazer um bolinho da Peppa. Ela vai amar, né gente? Já imagino a carinha dela!! Selecionei uns bolos personalizados com o Tema Peppa para inspirar outras mamães. Espero que gostem. Eu amei todos.














E aí mamães, com tantos bolos fica difícil escolher um só!! São lindos demais!!
Fonte:Pinterest

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11 de fevereiro de 2016

Encontro Mamães Antenadas

No dia 25 de janeiro, aconteceu o 1 Encontro Mamães Antenadas. O Mamães Antenadas é um encontro de mães que estão diariamente antenadas com o mundo da maternidade em Salvador. Através das redes sociais, essas mães mostram seu dia-a-dia, contam suas experiências, trocam conhecimentos e dividem com outras mães novidades sobre um tema, que mais do que ninguém sabemos falar, a maternidade. E foi por isso que nós do Blog Mom's Love e O Mundo De Clara (Ig de Maternidade) resolvemos reunir um time de mães num encontro que deu o que falar. Nosso encontro aconteceu no Espaço Canguru, um local de acolhimento para mães e filhos. Um ambiente que tinha tudo a ver com nossa proposta de vínculo e união em prol de uma maternidade leve, real e consciente. Foi um momento de grande sintonia, risadas, amor, energia positiva que só quem é mãe entende. Saímos desse encontro renovadas, transformadas e desejando mais momentos assim. E quem registrou toda essa sintonia foi a querida Grazi do Gente Miúda Fotografia.
 
Folder do encontro
 

 
 
 
 

 
 


 

 
Parceiros:
Local: Espaço Canguru
Instagram: @espacocanguru
 
Fotografia: Gente Miúda Fotografia
Instagram: @gentemuidafotografia
 
Copos Personalizados: Sonho em Brindes
Instagram: @sonhoembrindes
 
Folder: Forma Designer
Instagram: @adrianocasb
 
 
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21 de janeiro de 2016

O Nascimento de Amana: Um relato de parto.

 
Hoje o blog vai dividir com vocês um relato de parto, lindo e emocionante. E quem conta essa história é Bianca, mãe e enfermeira, que relata sua experiência, muito desejada, do parto humanizado. Experiência que contou com o apoio de amigos, doula, marido, entre outros envolvidos. Quando li seu relato foi como se estivesse dentro da sua história de tão profunda e rica de detalhes, contando suas emoções, o respeito pela sua escolha e sem sofrer violência obstétrica. Obrigada Bianca, por nos deixar compartilhar com outras mães, pais e famílias sua linda história.

"Era mais um dia de trabalho, mas com cheirinho de bebê e trabalho de parto. No posto de saúde onde trabalho, uma gestante com a mesma idade gestacional que eu tinha ido com suspeita de trabalho parto ativo já com tampão perdido e contrações, o que depois não se confirmou, mas mobilizou a todos nós, médicas e enfermeiras. Assim que ela saiu no posto levada pelo marido, no final do expediente, lá pelas 16:15h a minha bolsa estoura: litros e litros de líquido a escorrer no trabalho. Até então, não havia sentido nenhum dos sinais de trabalho de parto, nenhum desconforto, nadica de nada. Nenhum sinal FÍSICO para a proximidade do parto, pois já havia sido alertada 3 dias antes num auspicioso e delicioso caruru que faz "menino escorregar", 2 dias antes num sonho que ela nascia antes da data prevista sem nada estar pronto e ainda uma intuição de que ela seria libriana. Talvez tivesse recebido vários sinais, na verdade, só não dei a devida importância, pois achava que só pariria depois das 40 semanas. A obstetra também “confirmou” com a história de que tinha ainda muito líquido.
Roupas ainda por lavar, mudança de apartamento ainda por acontecer, atendimentos e atividades agendados no posto de saúde: assim foi o contexto no qual ela chegou. Bolsa rompida, batimentos cardíacos do bebê normais, contrações contabilizadas, equipe toda mobilizada, o próximo passo era ligar pra Tiago e aguardar ele chegar. Estava tão tranquila e sem contrações dolorosas que até cogitei ir eu mesma dirigindo, mas claro que não teria sido uma boa ideia. Até Tiago chegar muita brincadeira, afetividade, fotos e conselhos dos colegas de trabalho. Todos estavam decididos que eu deveria ir direto a Maternidade, pois a bolsa já estava rota e isso seria um problema. Confiante e sabendo que o meu bebê não iria nascer no próximo minuto e que poderia aguardar ainda algum tempo com a bolsa rota, achei melhor ir primeiro em casa pegar os exames, tomar um banho e arrumar a mala da maternidade (sem saber ainda com quais roupinhas sujas rs).
No caminho de casa as cólicas viraram contrações leves, mas regulares (a cada 5 minutos). Liguei para a doula, Elaine, que me apoiou na minha decisão de ir pra casa e me ajudou a escolher para onde iria de lá: Mansão do Caminho ou Hospital Português. Me informou que, pela idade gestacional, eu não seria admitida MESMO na Mansão e não poderia saber quem seria o obstetra plantonista do Português após a mudança do plantão.
Já em casa, as contrações evoluíam rapidamente a cada 3 minutos em meio a banhos, escolha de roupinhas, idas ao banheiro e apoio do corpo na beirada da pia ao som de “Amor, outra (contração) !! ”. Enquanto eu perdia tampão, sentia as contrações cada vez mais intensas e dilatava, Ti, tranquilamente, passava ferro nas roupinhas escolhidas e orientava seus pais ao celular sobre como chegar na nossa casa para pegar e lavar o restante das roupinhas, pois Amana estava nascendo! O único momento de desespero de todo o trabalho de parto foi ter me dado conta de que não havia preparado nenhuma roupinha limpa pra ela vir ao mundo. O único choro triste. E todos os outros foram momentos de conforto junto ao meu companheiro amoroso, confiante que tudo iria dar certo e já estava.
Mais ou menos duas horas depois de ter chegado em casa, sentimos que não podíamos mais esperar. As contrações já estavam a cada dois minutos e mal dava pra andar sem ter que parar. Nesse momento me dei conta de que, REALMENTE, o melhor lugar pra se parir é em casa, pois sair da sua casinha em trabalho de parto ativo é MUITO desconfortável. Eu queria permanecer lá, mas tinha que encarar ainda uma viagem de carro e um hospital. Rapidamente chegamos na Maternidade, quando sou surpreendida com a notícia de que já estava com 9 cm de dilatação. 9 cm?? Eu mesmo sendo enfermeira ainda tinha dúvidas se estava em trabalho de parto ativo, quem dirá imaginar que já estava com 9 cm ! Aquelas já eram as contrações verdadeiras? Cadê aquela dor surreal que as mulheres relatam? Achava que ainda não tinha chegado lá. Mas tinha e fiquei feliz com isso, pois como havia desejado o parto estava sendo rápido.
Não posso dizer que sofri violência obstétrica. Chegando lá, o obstetra plantonista era uma das indicações, em termos de humanização, das mulheres nos grupos, tendo eu até tentando realizar pré-natal com ele, sem vaga. Fiquei ainda mais tranquila, pois, segundo os relatos das mulheres que pariram com ele, eu não seria conduzida deliberadamente a uma cesariana desnecessária e minhas escolhas seriam respeitadas. E REALMENTE é só disso que precisamos pra parir! Que não minem nossa confiança durante a gestação, que não nos induzam e não nos façam procedimentos desnecessários, que nos deixem parir em paz, que não nos dêem ordens de como devemos proceder nem gritem conosco nos humilhando, que tenhamos aqueles que escolhermos por perto, que possamos ao menos escolher a posição que queremos ficar. Será que é pedir muito? Soa até irônico, mas conhecendo a nossa sociedade e a realidade das nossas instituições de saúde, todos nós sabemos que, infelizmente, parece até capricho sim.
Mas, mesmo tendo sido tudo tão lindo e perfeito (não é uma palavra que eu use muito e sequer goste, mas não há outra pra descrever), pude experimentar um pouco de como regras e condutas profissionais podem prejudicar todo o processo. Quiseram me obrigar a usar fraldas (como se ousa colocar fraldas numa fêmea parindo?), me obrigaram a usar absorvente e me fizeram andar apenas para colocar ele, tiraram meus óculos e soltaram meus cabelos em meio ao calorão e as intensas dores das contrações que me deixavam sem poder argumentar e me defender e me impor. Tudo isso em prol do “protocolo” do hospital. Não se pode subir ao centro obstétrico com grampos metálicos no cabelo nem óculos e, muito provavelmente, nem sujando o chão. Parece exagero meu. O que são uns absorventes, cabelos grudados no corpo e óculos na cara? São o MEU conforto! MEU como indivíduo que sou, que não via necessidade de absorvente, que odeia cabelo esquentando e que só consegue enxergar e estar no mundo de óculos. Mas para minha SORTE (porque, infelizmente, se trata mais disso mesmo), surgem vozes de profissionais de enfermagem no caminho a dizer: ela quer ver o filho quando nascer! E me devolvem meus olhos ao meu parto.
De cabelos presos em touca e com olhos, subo ao centro cirúrgico enquanto Ti dá entrada nos papéis. Ouço falar que há 3 mulheres com 9 cm e penso que vou parir só e no corredor como ouvia relatos de várias mulheres que atendo no posto. Mas depois me tranquilizo porque se elas pariram eu também poderia e me preparo também para isso, concentrada no meu trabalho e no do meu bebê. Logo depois entro na sala e sou recebida pelo médico que me diz que eu que mandava e poderia fazer o que quisesse. Música para os meu ouvidos meio aquarianos. Estava feliz ali! Ti chega, Elaine chega e eu não podia estar melhor. Primeiro de quatro na maca com os antebraços apoiados na maca e as mãos firmes no melhor dos companheiros. Ele estava tranquilo e confiante em mim.



E depois, já no período expulsivo, de joelhos com os cotovelos apoiados na barra. Elaine me protege com um pano delicado sem eu mal perceber e me oferece massagens e bolsa quentinha na região sacra. Eu aceito, mas percebo que estimula demais, tira a minha concentração e parece excesso numa área que está trabalhando a todo vapor. Me perguntou também se eu queria que enchesse a banheira. Digo que sim, mas volto atrás ao me dar conta que não tinha disposição nenhuma de sair daquela maca nem de ficar sentada, o que já havia experimentado e tinha sido horrível.
 
 A “vontade de fazer cocô” vinha de um jeito que eu não imaginava que seria: aos poucos e cada vez maior. Me lembrei da professora de Yoga Ana Celeste que falava da necessidade de respirar e relaxar o períneo para favorecer a natureza e não atrapalhá-la. Elaine respira profundamente e o meu corpo se lembra de respirar de verdade. REALMENTE na hora de parir você não pensa racionalmente com a mente (e nem deve). Vieram na minha mente imagens de livros sobre as possíveis posições de parir, relatos pessoais de como deveria fazer e uma força interna de que eu já estava conseguindo e tudo ao redor estava bem. Talvez vieram essas coisas e não medos, porque eu não ouvia gritos, porque tudo estava como eu acreditava ser o melhor. É só disso que precisamos, sermos respeitadas. Ansiosa com a novidade do período expulsivo tentava ao máximo não antecipar as coisas, relaxar e, finalmente, parir. Depois de uma série de “forças” do próprio corpo que sabe e faz, pari. Pari, peguei, acolhi, abracei, conversei, amamentei, bebi água de coco, levantei e andei. Uma felicidade surreal, uma alegria que nunca tinha sentido, uma gratidão e uma satisfação por TUDO. Foi muito melhor do que a minha mente que planeja e se prepara podia imaginar. EU PARI! E o sentimento de que EU POSSO, EU CONSEGUI está todo resumido nessa frase. Pari como engravidei, falei. Rápida e magicamente. Adorei parir.
 

 
 
 

Termino o relato 2 meses depois do parto com Amana mamando no meu peito e pensando que, para além dos sentimentos individuais, é triste nos sentirmos tão vitoriosas frente ao sistema e sermos consideradas “corajosas” pelos outros só por termos conseguido parir normal e amamentar. Coisas que deveriam ser tão naturais a todas nós. Senti necessidade de, além de escrever, também publicar, só pra lembrar a mais pessoas de que nós, mulheres, podemos parir, podemos experimentar diferentes posições e, principalmente, somos nós que sabemos o que é melhor. E digo mais, podemos gostar disso! Parece estranho? Nojento? Não é.
É lindo.
FOTOS: Maria Elaine Valadão e Fernanda Maia
Ah, não ter roupinhas limpas para vesti-la também foi maravilhoso !! A noite toda fiquei com ela grudadinha, pele com pele, e cheia de leite já no outro dia ! A pele mais macia que eu já toquei na vida... Uma verdadeira indiazinha."
 
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